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%0 Conference Proceedings
%4 sid.inpe.br/mtc-m21b/2017/01.03.15.52
%2 sid.inpe.br/mtc-m21b/2017/01.03.15.52.02
%T Ciclones extratropicais no Atlântico sul: clima presente e projeções futuras
%D 2016
%A Reis, Ana Carolina Rosas,
%A Chou, Sin Chan,
%A Dereczynski, Claudine Pereira,
%@affiliation Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
%@affiliation Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)
%@affiliation Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
%@electronicmailaddress acarol.meteoro@gmail.com
%@electronicmailaddress chou.sinchan@cptec.inpe.br
%@electronicmailaddress claudine@acd.ufrj.br
%B Seminário de Iniciação Científica e Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (SICINPE)
%C São José dos Campos, SP
%8 25-26 jul.
%I Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
%J São José dos Campos, SP
%X O conhecimento da climatologia dos sistemas meteorológicos extremos, tais como os ciclones, frequentemente acompanhados por chuva e ventos fortes, é útil no sentido de prevenir e mitigar seus efeitos. Neste trabalho, avaliam-se as performances das integrações do modelo regional Eta (Mesinger et al., 2012) do INPE/CPTEC, em uma versão climática com 20 km de resolução horizontal, aninhado ao modelo global Model for Interdisciplinary Research on Climate version 5 (MIROC5) (Watanabe et al., 2010), uma nova versão do modelo acoplado desenvolvido em conjunto pelo Center for Climate Systems Research ( CCSR ) da Universidade de Tokyo (Japão), National Institute for Environmental Studies ( NIES ) e Japan Agency for Marine-Earth Science and Technology para configurar ciclones no Atlântico Sul. Tais integrações, aqui denominadas Eta-MIROC5, utilizando o cenário Representative Concentration Pathway (RCP) 4.5 do IPCC AR5. As avaliações são elaboradas para o clima presente (1986-2005) e a seguir são analisados os campos gerados para o clima futuro (2011- 2040, 2041-2070 e 2071-2100). No clima presente, a performance do Eta-MIROC5 é investigada em comparação com a Reanálise Climate Forecast System Reanalysis (CFSR) e os ciclones são detectados objetivamente utilizando o esquema CYCLOC (Murray e Simmonds, 1991). Os resultados da avaliação do clima presente indicam que durante as quatro estações do ano, o modelo posiciona de forma satisfatória as ciclogêneses sobre o Oceano Atlântico nas altas latitudes e ao longo da costa leste da América do Sul, atingindo a Argentina, Uruguai e área sul do Brasil como já foi observado por outros pesquisadores (Gan e Rao, 1991; Palmeira, 2003; Reboita, 2008). Além disso, no Eta-MIROC5 apesar do domínio bastante limitado (50ºS 30ºN / 30ºW 100ºW) em relação a Reanálise, que cobre todo o globo, não se verificam valores muito discrepantes de ciclogêneses ao longo da costa da América do Sul (nas três regiões preferencialmente ciclogenéticas), exceto sobre o Atlântico, em aproximadamente 40-50ºS/30-60ºW. Destaca-se que o modelo acerta o aumento do número de ciclogêneses no outono e, principalmente no inverno, e uma diminuição no verão como mostra o CFSR. Com relação aos resultados das projeções utilizando o cenário RPC4.5 é notado um claro aumento, para os três períodos analisados, no número de ciclogêneses em relação ao clima presente. Apesar do aumento no número total de ciclogêneses para o clima futuro, a análise mostra uma redução no número de ciclogêneses ao longo da costa sudeste da América do Sul até 2100.
%@language pt
%3 Reis_ciclones.pdf
%O Bolsa PIBIC/INPE/CNPq


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